Filme: A Bruxa (The Witch)
Direção: Robert Eggers
Produtora: Universal Pictures
Duração: 92 minutos.
Direção: Robert Eggers
Produtora: Universal Pictures
Duração: 92 minutos.
Oi leitores, tudo bem?
Escrever uma
resenha sobre o filme A Bruxa para
mim é algo complicado, pois na minha opinião não existe um meio termo em relação a
determinados filmes ou você ama a história ou a odeia. Aparentemente o filme
não enfatiza o horror em sua forma mais bruta. Existe aqui algo mais além, que
trabalha com várias simbologias pagãs e satânicas, haja a vista o período em
que se transcorre a história da metragem. Mesmo tendo uma ótima fotografia,
ótimas locações e uma sonoplastia formidável, o filme não convence.
Primeiramente por se tratar de um “terror/horror psicológico” bem
mediano (já vi muitos filmes com melhores abordagens que posteriormente serão
postadas no site) e um misticismo tão gigantesco da época retratada que
os espectadores mais familiarizados com o gênero torcerão o nariz.
Ao
longo da história, percebe-se um maniqueísmo e uma dualidade entre o bem e o mal
que entediam. Aqui o tal “coisa ruim”
é retratado como o Sr. Phillips, um
bode preto, o qual possui poderes sobrenaturais e usa-os para que enfeitiçar os
filhos do casal William e Katherine. Analisando-se friamente este aspecto, é
inadmissível associar a imagem do bode ao satanismo ou alguma outra entidade
maligna, haja vista que essa transmutação é de origem pagã e não satanista. Eis aí, um erro bem sério que me causou
incômodo, assim como na interpretação dos pentagramas.
Tudo isto,
voltado em cenários tétricos, mórbidos e de beleza indescritível. Porém, o
roteiro deixa muito a desejar ao optar por uma abordagem não usual e tentar
incutir ao telespectador pitadas irreais dignas de um ocultismo voltado ao
público juvenil.
Classificar “A Bruxa” como horror na minha opinião é errado, assim
como tentar encaixá-lo como suspense. O que realmente acontece neste filme é
uma interpretação dramática e romanceada da transposição da infância para a
puberdade, sendo que esta mensagem não fica explícita, ficando assim meio “vago” a interpretação em relação a
todos os acontecimentos que ocorrem com a protagonista Thomasin. Isto tudo, misturado as nuances incestuosos da personagem.
Em minha opinião A Bruxa
poderia valer-se de coisas mais explícitas do que utilizar-se de ideias
distorcidas para tentar atingir um público jovem e desconhecedor dos antigos ritos pagãos. Ao
terminar de assisti-lo senti que falta algo para tornar o filme realmente bom,
e esta é a sensação que me permeia sempre que alguém me pergunta se vale a pena
ver a metragem. Indubitavelmente é uma história fraca, mas que talvez agrade a
maioria das pessoas que não sejam fascinados por filme de terror...
Classificação DNA
Postar um comentário
Olá Chuchu's *-*
Nós do DNA agradecemos sua visita, saiba que sua presença é muito importante e seu comentário deixa três aspirantes a blogueira feliz :D
Então comente, opine, critique e sinta-se em casa, pois tudo aqui é feito com muito amor para você!
Se quiser fazer contato por e-mail, utilize a aba: Contato.