22 de dezembro de 2015

Resenha: The Summer Remains (Os restos do verão) - Seth King


Título: The Summer Remains (Os restos do verão)
Autor: Seth King
Gênero: Romance
Páginas: 334

Summer Johnson, de 24 anos, sabe duas coisas. A primeira é que devido a uma piora rápida de uma condição médica, ela terá que de fazer uma cirurgia arriscada em 3 meses que pode ou não acabar em morte. A segunda coisa é que ela gostaria de se apaixonar antes de isso acontecer. Assim que chega a primavera no litoral da Florida, Summer resolve arriscar e baixa um novo aplicativo de namoros - e depois de uma mensagem intrigante de um lindo surfista chamado Cooper Nichols, fica claro que talvez a história de seus últimos meses sob o sol está prestes a ser revisada completamente. Tudo que ela tem que fazer é escrever algo que valha a pena ler. Afetuoso, honesto, devastador e triunfante, THE SUMMER REMAINS explora a batalha humana travada na era digital: a procura do amor que irá durar além desse temporário empréstimo de ossos. Em uma era quando muitos se sentem compelidos a compartilhar e re-compartilhar tudo sobre tudo, prepare-se para sentir um amor tão especial que irá te fazer querer abraça-lo e mantê-lo com você para sempre. 
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Oi gente! 

Um livro para refletir eu diria, sem rodeios. Um livro para se pensar na vida. Esse não é um livro/história sobre câncer (eu li isso nas últimas páginas e achei que você deveria saber logo no início).
Uma jovem que tem uma doença e tenta levar uma vida normal, porém devido as suas "cicatrizes" não sabe o que é se apaixonar, tem poucos amigos (uma em especial Autumn) e gosta de fazer bolos de aniversários essa é Summer.  
Summer uma garota bonita por dentro e por fora, não gosta de compartilhar tudo ou toda sua vida no facebook, resolve baixar um app (esses aplicativos de relacionamentos) depois de algumas gracinhas, realmente aparece alguém com vontade de conversar, Cooper Nichols
- Oi Summer. - Oi, Cooper Nichols. (Eu digitei depois de ler o nome no seu perfil, decidindo apenas chegar à linha de soco e acabar logo com isso. Estranhamente, sua resposta veio quase imediatamente.) - Então, eu tenho notícias. - Sim? (Eu respondi). Eu concordo e rejeito, o seu perfil. (Ele disse um momento depois. Inclinei a minha cabeça). - Uh. Explique? - Bem. Eu também não gosto de selfies e também não gosto de homens que se referem às mulheres como "vadias" - mas não inteiramente por ser algum Cavaleiro Feminista Em Uma razão Feminista Em Um Cavalo Branco. Eu tenho apenas TOC sobre palavras, e eu odeio como essa determinada palavra soa saindo da boca - está empatada com "suculento", minha outra palavra mais odiada. Elas são apenas palavras feias. Isso é loucura, não é? É louco. Eu sou louco. (Ele digitou).
Esse é Cooper um rapaz "fodidamente" quebrado por dentro (eu tive que usar esse palavrão, ele aparece inúmeras vezes, é a única palavra capaz de explicar como ele realmente era quebrado). Ele era brincalhão, escritor, também tinha poucos amigos e precisava de alguém assim como Summer. Um app e um encontro.
- Como vai, Summer. - ele disse com um sorriso fácil. Sua voz era profunda e suave e fez a minha pele esfriar e ter calafrios. - É bom conhecê-la pessoalmente ou seja lá o que for. Eu só olhei para ele. Algum tipo de eletricidade estática bateu no meu peito, mantendo as palavras lá dentro.
Um amor de verão? Summer estava a pouco meses de fazer uma cirurgia e apesar de não saber ao certo qual seria o resultado, ainda existia esperança e como contar isso para um rapaz que ela acabou de conhecer.
Cooper suspirou. - Deus, eu adoro andar ao longo desta praia e ver todas essas pessoas diferentes. Não é estranho pensar que cada pessoa aleatória que você vê, todo estranho que você passa na rua ou o que quer que seja todos os dias, é a sua própria vida, problemas e esperanças, sonhos e desilusões, derrotas e triunfos, nenhum dos quais tem alguma coisa a ver com você? ... Veja, que tipo de senhora anda sozinha ao longo do oceano à noite e nessa idade? Será que o marido dela morreu recentemente? Ou alguma vez teve um marido? ... Assim, você não anda na rua e se pergunta sobre as pessoas às vezes?
Posso responder Cooper? Sim, eu faço muito isso. Observo as pessoas na rua, no ônibus, em lugares: algumas sorrindo outras parecem tristes ou zangadas, umas cantam outras xingam ou ficam em silêncio. Rá, eu não sou a Summer, sou apenas eu (Érica) conversando com o livro. Vocês fazem isso? rsrsrs

Summer com sua maquiagem, suas seringas escondidas. Cooper com sua mãe em uma cadeira de rodas e sua cachorra doente. Ele queria conhecer mais aquela garota e ela queria entender o que estava acontecendo com seus sentimentos que resolvem se conhecer cada vez mais.
- Certo, bem eu era uma especie de criança doente. - comecei. - E eu já vi um monte de coisas fodidas na minha vida. Tipo, eu já tinha visto coisas que teria traumatizado um adulto pelo tempo que eu assoprei cinco velas, como é desagradável. E às vezes eu me pergunto o que eu seria se a minha vida tivesse sido... normal, por falta de uma palavra melhor. Eu seria, tipo, mais leve? Menos cínica? E a sabedoria é um fardo? Se eu pudesse optar por não ver as coisas que eu vi e não saber as coisas que eu sei, eu optaria? - eu respirei. - E no final do dia, eu acho que eu voltaria e mudaria tudo, porque às vezes fica difícil... ser assim. - olhei para ele. - Mas em alguns casos, eu acho que a ignorância é uma boa coisa, então... quem sabe.
- Uau. - ele disse novamente depois de um tempo. - Você parece muito inteligente, Summer Martin. Eu gosto disso.
Complicado não chorar, não refletir. Concordei com eles quando dizem que "nem tudo deve ser compartilhado" tem coisas que é melhor ficar somente sei lá... "comigo" nos dias de hoje tudo vira mídia, muito exposto. O livro tem esse gostinho de quero mais a cada capítulo, são duas pessoas quebradas tentando viver a vida a sua maneira buscando se ajudar, no verão. Ah, o verão eu o amo tanto quanto a primavera, cada um tem sua magia e sua beleza de mostrar a vida basta saber apreciar.

Esse livro ainda não foi lançado no Brasil, não sei dizer quando e se será lançado. Fiquei de ressaca literária. Impossível não amar, não sofrer e rir junto com eles.
Foi tão assim, que realmente estou com vontade de ler novamente e pior não sei o que escrever, quero conversar sobre eles, sobre a vida, sobre tudo rss.
Então, fico por aqui espero não ter desapontado vocês. Até breve, abraço!


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