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11 de março de 2017

Eu vi: Olhos de Minha Mãe (The Eyes of The Mother)

Filme: Olhos de Minha Mãe (The Eyes of The Mother)
Direção: Nicolas Pesce

Duração: 76 minutos


Olá caros leitores tudo bem? Perdoe-me o sumiço, vida de universitário não é fácil. Hoje eu trago para você a resenha de um filme de horror que tem recebido boas críticas mundo afora, trata-se do longa metragem “Os Olhos de Minha Mãe”, sendo o título original “The Eyes of My Mother”, uma produção americana que tenta fugir da mesmice e clichês típicos do gênero. Mas como sempre digo, de boas intenções o inferno está cheio (me perdoem o trocadilho).
De início a fotografia é belíssima, toda em preto e branco, o que torna o desenrolar da trama e as cenas de homicídios e violência, bem mais impactantes que o usual, não que o filme seja violento, mas a atmosfera ao longo do roteiro aliado a isso tornam tudo mais opressivo. 
A história do longa metragem gira em torno de um família que sofre um infortúnio trágico e a partir deste acontecimento fatal, a única filha do casal e protagonista do filme “Francisca”, começa a transparecer seus desejos mais bizarros e obscuros. Já deixo bem claro ao leitor que não há violência explícita, tudo vai no viés da suposição ou da nuance, demonstrando deste modo toda a degradação mental que a solidão e a carência podem causar em determinados seres humanos. Mas convém alertar que o filme pode ser perturbador para alguns (não no meu caso) e repulsivo para outros. Mas por quais motivos? Existem ao longo da trama certas pitadas de sadismo (nesse caso tortura e mutilações), necrofilia, um estado mental próximo a psicopatia e outros elementos que não irei citar para não dar o temido “spoiler”. 


Saliento que já vi diversos filmes deste estilo muito mais violentos e repulsivos, mas o que me chamou minha atenção no filme é toda a carga emocional que a história transmite. É impossível não criar empatia por “Francisca” e ao final do filme não querer ou desejar redimi-la por seus erros e escolhas. É diferente de tudo que vi, mesmo não sendo original, pois sua abordagem baseia-se exclusivamente nos conceitos de horror psicológico, bem como da sordidez humana já típicos das produções atuais, mas volto a afirmar que a diferença aqui é a comoção, ou melhor dizendo a dualidade entre o bem e o mal, a vida e a morte, e a expiação ou a redenção através da loucura. É isso que o afasta do lugar comum. No mínimo uma metragem obrigatória de ser assistida. 


Vou deixar o trailer para vocês.


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