Dna Bookz: São Paulo

Olá caros leitores tudo certinho? Como prometido trago a vocês a segunda parte da minha visita a 24 ͣ

Bienal do Livro de São Paulo, ocorrida no dia 03/09, bem como as críticas a respeito do maior evento literário da metrópole paulista.

Em primeiro gostaria de pontuar negativamente a desorganização e a falta de respeito com o visitante nos últimos dois dias da feira, tendo em vista que haviam poucos ônibus de transferência da estação Portuguesa-Tietê para o Pavilhão de Exposições do Anhembi. Evitei aguardar a espera do transporte gratuito, pois segundo minhas previsões otimistas duraria algo em torno de quarenta minutos a uma hora e meia de espera. Desta forma, fui obrigado a optar por outro meio transporte para chegar com certa comodidade ao local desembolsando R$ 3,00 pela locomoção.

Outro ponto que quero destacar foram as enormes filas para a compra do ingresso físico (diretamente na bilheteria), a espera para entrar no local era de aproximadamente duas horas, já que a fila era quilométrica e dava voltas dentro do pavilhão. Ademais, vale destacar também a espera absurda para se utilizar os sanitários femininos e a falta de bebedouros no local, o estacionamento caríssimo no valor de R$40,00 (sujeito a filas também); e o local extremamente abafado e sem ventilação natural ou artificial.

Como ponto positivo, se você for uma pessoa paciente e suportar esses transtornos citados acima, poderá nos últimos dias de feira adquirir livros ou gibis com mais de 60% de desconto, já que o valor praticado nos primeiros dias tendem a se reduzirem com a proximidade do fim da feira. Fica a dica: para a próxima edição do evento comprar diretamente no stand da editora e evitar os atravessadores, para assim adquirir este produtos com promoções reais.

Uma coisa que senti falta foram os cosplayers, que eram bem poucos, mas é até compreensível que não existam tantos assim em um evento literário, pois o público alvo é bem diferente, mas consegui algumas fotos bacanas destes ícones da cultura pop.

Um ponto bem legal também é a diversidade de títulos a disposição dos visitantes, que vão desde livros técnicos e universitários até os grandes best sellers, assim como a existência de um local para escritores amadores e iniciantes poderem fazer parceiras com editoras independentes.

A sessão de autógrafos no local, mesmo tendo muito concorrência e enorme tempo de espera vale ser ressaltado, mesmo que esta edição tenha privilegiado os “youtubers” e se aproximado mais da cultura digital que literária.

Para encerrar acredito que o evento foi negativo em minha opinião, mesmo sendo realizado em um local de fácil acesso, fica claro que o Pavilhão do Anhembi não suporta o contingente enorme de pessoas, além de tabelar o preço de todos os serviços oferecidos ao público. Espero que em 2018, a feira se dedique a corrigir essas falhas e focar seus esforços para trazer escritores contemporâneos para o evento. Até a próxima.

PS: Como bônus, segue abaixo a foto que consegui tirar com o Ziraldo, um verdadeiro símbolo da cultura brasileira e pai do “Menino Maluquinho”.

Olá leitores, tudo bem?

Hoje eu trago um tema diferente do usual. Desta vez, vou falar da feira 24º edição da Bienal do Livro de São Paulo (sediada no Pavilhão do Anhembi, zona norte da cidade), como o próprio nome diz ocorre a cada dois anos. Dividirei em duas partes, deixarei um pouco das minhas impressões sobre o evento, sendo elas positivas e/ou negativas e posteriormente a conclusão na minha opinião sobre o evento. Nesta primeira parte deixarei algumas dicas aos marujos(as) de primeira viagem e na próxima postagem que ocorrerá após o dia 03/09 direi o que achei do evento em si.

Dicas:

Em primeiro lugar o espaço de locação da feira é grande, com um amplo espaço entre os corredores, isso não impede que você as vezes esbarre sem querer em outra pessoa o que pode causar certos transtornos.

A alimentação no local tem um valor elevado. Mesmo tendo diversas opções de comida desde o conhecido hot dog até o fast food. Se tiver com a grana curta aconselho a levar algum lanche preparado de casa ou até mesmo comprar estes itens em um supermercado mais próximo. Apenas para se ter uma ideia, uma garrafa de água custa R$ 5,00 enquanto que a latinha de refrigerante é R$ 6,00 e não adianta tentar conseguir um valor mais barato andando em outros restaurantes e quiosques, pois os preços são os mesmos.

Uma outra dica é ir com roupas leves e calçados confortáveis, pois o Anhembi é muito quente e abafado, acredito que no local não tenha ar condicionado ou ventilação suficiente para dissipar o calor. Um tênis confortável e macio ajuda, pois a distância percorrida entre os estandes (mesmo não sendo grande) pode ser cansativa. Lembrando que, esta dica é para os dias quentes aqui de São Paulo, um dia de sol acima de 30º graus.

Se for comprar livros já se prepare para gastar, por mais que seja uma feira de livros, isto não é sinônimo de saldão ou muito menos de liquidação. Ainda vale deixar a dica de comprar online nas lojas virtuais que saem mais em conta do que em eventos ou livrarias. Os únicos artigos que realmente vi em oferta são os gibis e alguns artigos da Loja Submarino (mas para efetuar a compra é necessário ter cadastro prévio no site e pagar com cartão (débito ou crédito). Neste caso, vi a promoção da coleção completa do Harry Potter por R$ 79,90 e alguns livros técnicos de administração e jurídicos a partir de R$13,90.

Se a intenção é conter gastos para comprar mais livros, opte pelo transporte público. Você estará economizando no estacionamento. E para quem não conhece, existe o transfer - faz transferência da estação até o evento, gratuito. Saindo da estação Tietê até o local a cada 7 minutos, o mesmo vale para quem descer na estação Barra Funda (apenas disponível aos fins de semana).

Compre o ingresso antecipadamente pela internet ou em algum posto autorizado, isso poupará seu tempo para aproveitar o evento.

Aos alunos universitários que precisam de horas complementares fica uma dica bem legal. Existe um quiosque chamado “atendimento ao visitante” na qual você recebe um certificado em papel timbrado que confirma sua presença no local.

Por hora é só pessoal. Na próxima postagem, após minha segunda visita a Bienal irei escrever de uma forma mais aprofundada sobre essa mega feira literária realizada na cidade de São Paulo. Até breve!