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3 de setembro de 2016

Resenha: O lado fatal - Lya Luft

Título: O lado fatal
Autora: Lya Luft
Editora: Record
Páginas: 91
'O lado fatal' foi composto a partir de uma grande perda. Um desabafo, um modo de renascer e sair de um momento sombrio. Lançado pela primeira vez em 1988, foi sucesso editorial por anos a fio, até que, a pedido da autora, teve sua publicação interrompida. Vinte e três anos depois, o distanciamento que o tempo trouxe e o novo olhar sobre sua obra deram à autora a compreensão de que 'O lado fatal' não pertencia apenas a ela: ele pertence ao leitor.
  

Oi gente, tudo bem?
Estamos ausentes, eu sei. Leituras atrasadas, resenhas atrasadas, filmes e seriados atrasados... espera um pouco é só com o DNA que isso está acontecendo? 
Me digam que tem mais pessoas assim também, please.

Ano passado foi a primeira vez que li algo da Lya Luft e sinceramente eu gostei muito. Então este ano eis me apresentam esse outro livro dela, poucas páginas, fácil e rápido para ler porém de uma dor/tristeza que não sei como descrever.

Penso que só quem perdeu alguém consegue mensurar ou talvez não, pois a dor não é a mesma para todos certo? Apesar da palavra ser a mesma para todos nós, DOR para cada um de nós tem um tamanho (se assim posso dizer) diferente, cada um lida com sua da maneira que lhe convém, com o tempo que achar necessário. Nem curto, nem longo o tempo é diferente o meu tempo não é o tempo do outro e isso deve ser respeitado.

Uns mudam as coisas de lugar, outros deixam como estava; mesmo sabendo que deve seguir com sua vida; uns ficam na recordação, outros arrumam viagens, voltam a trabalhar tudo para não recordar. Neste livro percebemos a dor da sua perda e da necessidade de passar por ela a seu modo. Triste ver essa dor, a vontade de fazer algo quando na verdade a única coisa a se fazer é respeitar e estar ali para se precisar. Aprendi com a Lya neste livro que os tempos são diferentes, que cada um encontra sua maneira de passar por esse luto, que não cabe julgar se já é cedo ou tarde, pois o sentimento é do outro, só cabe respeitar e estar presente se precisar.

O meu amado morreu:
preciso viver sua morte até o fim.
Morreu sem que se instalasse entre nós cansaço e banalidade.
Talvez tenha morrido na medida certa para nada se desgastar.
Dele me vem a dor, mas também a ternura, a claridade que
me permite ver em todos os rostos o seu rosto
em todos os vultos o seu vulto e ouvir em todos os 
silêncios o seu inesperado riso de criança.
Só lendo o livro para entender, eu senti esse livro porém as palavras me fogem na hora de escreve-las. Eis um livro que não recomendo para todos, hoje os sentimentos são frágeis então pode ser que em certo momento ele deixa de ser adequado para leitura e as vezes pode ajudar quem passou ou passa por este processo como Lya Luft, logo cabe a você decidir.  Fico por aqui, espero que tenham gostado. Até breve e um forte abraço!

CLASSIFICAÇÃO DNA
 
10 de dezembro de 2015

Resenha: Perdas e Ganhos - Lya Luft


Título: Perdas e Ganhos
Autora: Lya Luft
Editora: Galera Record
Páginas: 158
 
"O que escrevo aqui não são simples devaneios. Sou uma mulher do meu tempo e dele quero dar testemunho do jeito que posso: soltando minhas fantasias ou escrevendo sobre dor e perplexidade, contradição e grandeza; sobre doença e morte. Lamentando a palavra na hora errada e o silêncio na hora em que teria sido melhor falar."








Conhecendo a autora:

Lya Fett nasceu em Santa Cruz do Sul, cidade gaúcha, de colonização alemã, filha do advogado e juiz Arthur Germano Fett. Durante sua juventude, Lya foi uma tida como uma menina desobediente e contestadora: não gostava de aprender a cozinhar nem a bordar e chegou a ser mandada para um internato durante dois meses. Porém, desde cedo foi uma ávida leitora — aos onze anos, já recitava poemas de Göethe e Schiller — e tinha um relacionamento mais natural com o pai, um homem culto a quem idolatrava, do que com a mãe. Aos dezenove anos, ela se converteu ao  catolicismo, espantando aos pais, ambos luteranos.  No início de seu primeiro casamento, Lya Luft começou a escrever poemas, reunidos no livro Canções de limiar (1964). Em 1972, foi publicado seu segundo livro de poemas, intitulado Flauta doce. Quatro anos mais tarde, escreveu alguns contos e mandou-os para um editor da Nova Fronteira, Pedro Paulo Sena Madureira, que os considerou "publicáveis". Em 1978, foi lançado sua primeira coletânea de contos, Matéria do Cotidiano. O mesmo editor da Nova Fronteira tinha aconselhado Lya a escrever romances. Daí surgiu As parceiras, publicado em 1980. No ano seguinte veio A asa esquerda do anjo. Tais livros foram influenciados por uma visão de morte que a autora teve depois de sofrer um acidente automobilístico quase fatal em 1979.
Em 1982, publicou Reunião de Família e, em 1984, outras duas obras: O Quarto Fechado e Mulher no Palco. O primeiro foi lançado nos Estados Unidos sob o título The Island of the Dead. A autora lançou vários outros e em 2001, Luft recebeu o prêmio União Latina de melhor tradução técnica e científica, pela obra Lete: Arte e crítica do esquecimento, de Harald Weinrich. Em 2013 recebeu o Prêmio ABL, na categoria Ficção, Romance, Teatro e Conto, pela obra O tigre na sombra. No total, já escreveu e publicou 23 livros, entre romances, coletâneas de poemas, crônicas, ensaios e livros infantis. Os livros de Lya Luft continuam sendo traduzidos para diversos idiomas.
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Oi, tudo bem com vocês? Desta vez resolvi ler um livro diferente, fugi um pouco dos romances. Um amigo me indicou este livro e eu resolvi dar uma chance, acabei gostando para ser sincera gostei mais do que esperava.
Ele é bem diferente dos livros que vemos por aqui, isso é verdade. As vezes eu achava que a autora estava falando diretamente comigo, sabe como se estivéssemos sentadas tomando uma Photobucket xícara de chá no período da tarde e tendo aquele papo agradável, tipo de coisa que poucos de nós fazemos hoje em dia considerando o corre - corre diário.
Eu o sinto, neste momento inicial, um murmurar para o leitor: "vem refletir comigo, vem me ajudar a indagar."
Naquele momento eu pensei "vamos, também tenho muitas indagações." E confesso que aprendi muito, como vocês sabem sou mãe de dois príncipes, e quem é mãe sabe que temos uma difícil missão cria-los da melhor maneira possível, (autoajuda talvez? depende do ponto de vista). 
O amor primeiro, aquele entre pais e filhos, vai determinar nossa expectativa de todos os amores que teremos. Nossa vivência inicial vai marcar muitas de nossas vivências futuras. "Por isso, ter filhos e criá-los é cada dia gerar e pari-los outra vez, sem descanso." 
O que mais me chamou a atenção foi o equilíbrio e confesso que estou tentando chegar neste equilíbrio: pessoal, como esposa, mãe, filha, nora e não é fácil; para colaborar ainda tem o profissional rsrsrs.
Amar é dar a uma criança os meios para adquirir uma personalidade equilibrada. Perguntarão o que é esse equilíbrio, e responderei que cada um tem o seu. Deve ser o suficiente para não nos afogarmos na primeira onda.
Lya, mais cháPhotobucket por favor. rsrsrsrs A cada capítulo eu queria mais uma xícara de cháPhotobucket, engraçado eu sei. Não "falamos" apenas de crianças "falamos" dos adultos também, principalmente do envelhecimento. Hoje ninguém quer envelhecer e acho que antigamente também não. Nos dias de hoje se tornou uma necessidade ser jovem, não somente de espírito mais fisicamente, 60 com corpo de 40, 40 com corpo de 20 e assim vai. A necessidade em fazer exercícios não somente para ser saudável, e sim para ter uma aparência cada vez mais jovem uma barriga "tanquinho", um bumbum "durinho", pernas torneadas e assim vai. Isso é ruim? Não sei, acho que cada um deve responder por si. (eu tive a crise da idade aos 30 anos rsrsrs, hoje é engraçado mais eu sofri)
"Como tantas coisas mais, viver vai modificar meu corpo. Sobre a minha alma vai exercer apenas o poder que eu lhe conceder."  ... "Mas compararmos um corpo maduro ou velho a um corpo na plenitude do seu frescor é infantil e cruel."
No livro Lya fala sobre nossas perdas e ganhos na vida de um modo geral, filhos, tempo, morte, dependência de afeto, culpa e etc. Ela tenta mostrar que podemos olhar a vida de um jeito diferente, uma pessoa aos 90 anos pode apreciar um vinho e bom papo, que também podemos ter uma casa grande mesmo morando sozinho, que se pode amar novamente aos 70 anos, essas coisas que as vezes não fazemos porque foge do "padrão alheio".
Tive perdas, e se multiplicam com o passar do tempo. Tive ganhos, num saldo que não me faz sentir injustiçada. Especialmente, não perdi essa obstinada confiança que me impele a prosseguir quando o próximo passo parece difícil demais.
Bom, eu particularmente gostei bastante e pretendo ler outros livros da autora, eu pesquisei sobre ela e deixei um pouquinho do que encontrei para vocês depois da sinopse que não chega a ser exatamente uma sinopse rsrsrs.


Fico por aqui, espero que tenham gostado. Até breve. Abraço! 

Classificação DNA

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